Fusão nuclear

Fusão nuclear é um processo em que dois átomos leves se combinam para formar um novo átomo com um núcleo mais pesado do que os iniciais. Apesar de o novo átomo ser mais pesado que cada um dos que lhe deram origem, sua massa será menor do que a soma das massas dos átomos envolvidos inicialmente no processo de fusão. Essa diferença de massa é convertida em energia, que é liberada em maior quantidade que no processo de fissão nuclear. A fusão nuclear não se utiliza de elementos radioativos como combustível e, como consequência, não produz lixo radioativo. Essa energia é liberada na forma de um espectro de radiação (infravermelho, raios X, luz visível, ultravioleta ou raios gama) e de partículas energizadas, como neutrinos ou pósitrons. Neutrinos são partículas subatômicas desprovidas de carga elétrica. Enquanto que os pósitrons são partículas com a mesma massa de um elétron, porém carregados positivamente, daí serem também conhecidos como anti-elétrons. Ao contrário do que ocorre no processo de fissão nuclear, em que os átomos envolvidos são pesados, isto é, possuem uma grande quantidade de prótons e nêutrons, na fusão, os elementos envolvidos são átomos de elementos leves como o hidrogênio ou o hélio, que possuem poucos prótons e nêutrons. Nesta atividade apresentamos duas construções envolvendo apenas isótopos do hidrogênio. Na Construção 1, temos a fusão prótio-prótio ou próton-próton e, na Construção 2, deutério-prótio. Em ambas, as esferas azuis representam prótons; as vermelhas, nêutrons; e o controle deslizante v controla a velocidade da animação.